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quinta-feira, março 28, 2024
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Fiscalização: Mais rigor para cinta jugular do capacete e para infrações leves; entenda

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A fiscalização no trânsito de Brusque foi tema de uma reunião técnica entre a Polícia Militar, Polícia Civil, Setram (em conjunto com a Guarda de Trânsito) e centros de formação de condutores.

Pela primeira vez, centros de formação participaram de um diálogo com os órgãos que gerenciam o trânsito, de modo que o encontro serviu para uma troca de informações sobre a conduta de instrutores e policiais.

“Importante alinhar esses assuntos e deixar os condutores conscientes, precisamos trabalhar juntos para mudar o nosso trânsito”, destacou Juliano Azevedo, membro do Sindicato dos Centro de Formação de Condutores de Santa Catarina – Sindemosc.

Órgãos fiscalização realizam de Reunião técnica com centro de formação de condutores
Órgãos fiscalização realizam de Reunião técnica com centro de formação de condutores

Diante dos números do trânsito apresentados pelo tenente-coronel Otávio Ferreira, do 18º BPM, foi evidenciado as estatísticas de acidentes graves e fatais envolvendo motociclistas.

Como medidas efetivas, haverá maior rigor nos testes práticos do Detran, principalmente para motociclistas. A partir de agora será item de reprovação a colocação do capacete sem o devido uso correto da cinta jugular, que prende o equipamento na cabeça do condutor.

“Isso é um caso grave e daremos uma atenção especial pois será um critério que reprova, as estatísticas apontaram a morte preponderante de motociclistas”, frisou o delegado Fernando de Faveri.

Outra orientação dada é que a cinta tem que estar de adaptada às medidas do aluno –  isso não somente para testes, mas para motociclistas abordados em blitz.

Foi debatido com os instrutores duas situações corriqueiras em abordagens no trânsito. A PM e Guarda de Trânsito vão endurecer a fiscalização em torno de motociclistas que estejam pilotando descalços, mesmo que o chinelo de dedo esteja no guidom.

tenente-coronel Otávio Ferreira, do 18º BPM
Tenente-coronel Otávio Ferreira, do 18º BPM, durante encontro com órgãos fiscalizadores e representantes de CFC’s

 “Até então era divulgado que não havia nada que impedia, mas, entendo que caracteriza infração leve por dirigir sem atenção e os cuidados de segurança no trânsito. Pedimos que os instrutores que difundissem isso aos seus alunos, futuros condutores”, disse Otávio.

No campo das vestimentas, o assunto recai para casos habituais, como dirigir ou pilotar sem camisa. Não há muita legislação específica em torno do tema, entretanto, principalmente para condutores de moto, haverá mais atuação dos fiscalizadores.

 “É inadmissível hoje transitar de motocicleta sem camisa ou algo do gênero, esta vestimenta mínima tem que ter sob pena de multa. É uma coisa pequena, mas que cria uma nova cultura e comportamento”. O uso da viseira passou sob a ótica do debate – não sendo descartada uma autuação em caso de uso irregular que não ofereça o mínimo visibilidade ou a devida proteção aos olhos.

Ficou também alinhavado a fiscalização em torno de estacionamento de veículos que ocupem em grande parte os passeios públicos (calçadas), cada vez mais frequentes e que agora passam a ser menos toleráveis, dependendo sempre da condição dada ao pedestre.

“O ser humano em primeiro lugar, o condutor não pode ocupar um lugar que é do pedestre para favorecer o veículo. Frisamos a importância dos instrutores de orientar os alunos sobre essa infração”, disse.

Primeira reunião técnica entre órgãos de fiscalização e centro de formação de condutores, no 18º BPM.
Primeira reunião técnica entre órgãos de fiscalização e centro de formação de condutores, no 18º BPM.
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